A faixa etária dos 18-24 anos é a que está cada vez mais viciada em ginásios. Beneficiam frequentemente de taxas reduzidas e são muito assíduas.
Desde o fim do período de confinamento, cada vez mais jovens e adolescentes têm entrado nos ginásios. Alguns vêm até cinco vezes por semana, como Lucas Toulze, 17 anos, que quer “empurrar [os seus] limites”. “Permite recuperar alguma auto-confiança, formar um novo corpo, mesmo ao nível da mente, sente-se sempre bem”, confessa o adolescente.

“Tornou-se quase uma droga”.
Este culto dos abdominais é uma busca dos adolescentes, encorajada pelas redes sociais, com o risco de se tornarem viciados. “Tornou-se quase uma droga a este ritmo. Não é uma droga que me magoa, por isso, de momento, estou a gerir bem, continuo a voltar”, admite Daphne Pauchet-Deloffre, 25 anos. Mas para os médicos, esta dependência excessiva do desporto pode ameaçar a saúde dos jovens. “Há o risco de abrandar o crescimento muscular, de causar, devido aos tendões que endurecem ao nível ósseo, um abrandamento do crescimento com dor depois”, explica o Dr. Dan Véléa, um adictologista.