À medida que os nômades digitais se dirigem a Lisboa, os jovens portugueses estão deixando o país em busca de melhores condições de trabalho e vida em outros lugares. Empresas como o Banco Comercial Português SA enfrentam dificuldades para recrutar jovens talentos com habilidades em tecnologia e numeramento1. A falta de mão de obra qualificada é um problema crescente em Portugal, com quase 40% dos graduados do país deixando em busca de melhores oportunidades1.
Dificuldades no recrutamento
As empresas portuguesas enfrentam dificuldades para contratar profissionais nas áreas de tecnologia da informação e comunicação, centros de contato e suporte empresarial, e saúde3. Além disso, as empresas enfrentam desafios para encontrar profissionais com habilidades linguísticas específicas que são difíceis de encontrar em Portugal3. Essa escassez de talentos afeta não apenas as empresas locais, mas também as internacionais que buscam expandir suas operações no país.
Aumento do custo de vida
O aumento do custo de vida em Lisboa, impulsionado em parte pelo crescimento do turismo e pela popularidade da cidade entre os nômades digitais, torna a vida na capital portuguesa menos acessível para muitos jovens locais5. Embora o custo de vida em Lisboa ainda seja baixo em comparação com outras capitais europeias, os preços dos aluguéis e das propriedades dispararam nos últimos anos5. Isso dificulta a vida dos jovens portugueses que buscam oportunidades de emprego e moradia na cidade.
Oportunidades para mudanças
Para enfrentar esses desafios, Portugal precisa investir em políticas de habilidades e educação que preparem seus cidadãos para o mercado de trabalho do século XXI4. Isso inclui o desenvolvimento de habilidades cognitivas, como alfabetização e numeramento, bem como habilidades sociais, emocionais e analíticas4. Além disso, o país deve abordar as disparidades de gênero, especialmente em áreas relacionadas à STEM, onde as mulheres continuam sub-representadas4. Ao investir no desenvolvimento de habilidades e na criação de oportunidades para os jovens portugueses, o país pode ajudar a reverter a tendência de fuga de cérebros e garantir um futuro mais próspero para todos.